sexta-feira, 13 de maio de 2011

Coisas que eu tento lembrar sempre, mas ainda esqueço muito... rs




Aceite a Realidade
  • Não feche os olhos para os problemas, mas também não se preocupe e não reclame em vão
  • Aja sempre que possível, sem postergar
  • Lembre-se que tudo tem seu tempo
Seja Consciente
  • Pense e aja como único responsável pela sua atual condição
  • Não procure culpados, apenas soluções
  • Se agirmos de forma inconsciente, inevitavelmente pagaremos mais caro no futuro
Viva a Excelência
  • Existimos para evoluir, o que as vezes envolve esforço e sofrimento, mas que reduzem a medida em que progredimos
  • Nas crises, mudanças e incertezas estão as maiores oportunidades de evolução
  • Não condene suas falhas, apenas aprenda com elas e seja persistente

quinta-feira, 5 de março de 2009

Criando um site simples e profissional

Atualmente possuo esse blog e mais dois sites: Aluguel de carros blindados e o FazAconta.com. Criei esses sites com esforço relativamente pequeno, graças a algumas técnicas e ferramentas open-source que estou divulgando aqui:
Quanto aos designs, utilizei templates free do Wordpress.

Como referências para o aprendizado de HTML, CSS e Javascript, utilizei o W3Schools (infelizmente só existe em inglês).

O W3Schools ensina através de exemplos e permite você testá-los online. Após estudá-lo, a melhor estratégia é partir de templates do Workpress e adaptá-los conforme suas necessidades. Naturalmente, um conhecimento básico em HTML é pré-requisito para o CSS.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Saiba tudo o que acontece no seu Windows

Se você ainda não conhece as ferramentas freeware Sysinternals da Microsoft, então continue lendo e caso se identifique com qualquer das situações abaixo, você terá uma ótima notícia.
  1. Você suspeita que o seu Windows esteja ficando mais lento, mas não consegue identificar a causa, pois o Task Manager (Gerenciador de Tarefas) do próprio windows não é suficiente?
  2. Você gostaria de saber e controlar todos os programas que são carregados automaticamente com o Windows?
  3. Você gostaria de visualizar facilmente todas as conexões de rede do seu micro, incluindo o programa de origem, a porta de origem e o endereço/porta de destino?
  4. Você gostaria de saber TODOS OS DETALHES da atividade de um determinado programa, tais como: manipulações de arquivos; manipulações do registro; atividade de rede; processos e threads?
O Sysinternals Suite atende a essas e outras demandas. Faça o download em:
http://technet.microsoft.com/en-us/sysinternals/0e18b180-9b7a-4c49-8120-c47c5a693683.aspx

Dentro do zip do download existem inúmeros programas. Veja abaixo os programas certos para cada demanda acima:
  1. Process Explorer (procexp.exe)
  2. Autoruns (autoruns.exe)
  3. Tcp View (Tcpview.exe)
  4. Process Monitor (Procmon.exe)
Algumas dicas:
  • Substitua o Task Manager pelo Process Explorer - Com o Process Explorer aberto, vá no menu Options > Replace Task Manager.
  • No Autoruns, antes de fazer qualquer alteração, faça um backup - Com o Autoruns aberto, vá no menu File > Save.
  • O Tcpview permite que você feche uma conexão ou termine um processo - clique com o botão direito do mouse na conexão de interesse e veja as opções "End Process" e "Close Connection".
  • Para melhor utilizar o Process Monitor, defina filtros para os programas/processos de interesse (Ctrl + L).
  • Para melhor utilizar o Process Explorer, restrinja seu uso a uma única instância/janela - Com o Process Explorer aberto, vá no menu Options > Allow Only One Instance.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Duas visões sobre a consciência

Podemos pensar sobre a relação entre a consciência e a matéria em termos de duas visões, ambas de certa forma compatíveis com o conhecimento científico atual, mas muito diferentes entre si:

1. A nossa consciência individual seria simplesmente um produto do cérebro, ou seja, a matéria e energia organizadas em um tipo de estrutura muito particular, dariam origem a consciência. Esta visão remonta do início do Iluminismo e se fundamenta no materialismo e determinismo apoiados no sucesso da física clássica.

2. A matéria e energia seriam uma manifestação de algo mais essencial, o qual possui também outras formas de manifestação como por exemplo a nossa consciência, da qual o nosso cérebro seria apenas um complemento. Esta visão tem inspiração nas filosofias orientais e alguns fundamentados na física moderna.

A mente e a consciência são consideradas as maiores fronteiras da ciência atual. As abordagens mais aceitas nas neurociências têm como base a primeira visão e frequentemente reduzem a consciência aos fenômenos mentais, e estes às sinapses e respectivos neurotransmissores. A base empírica desta visão está na forte correlação observada entre os fenômenos físico-químicos no cérebro e os fenômenos mentais. O problema para aplicação do método científico tradicional, começa pelo fato de que os fenômenos mentais não podem ser registrados objetivamente, mas apenas como alterações do comportamento externo de pessoas e animais. O segundo problema está no estabelecimento da relação de causa e efeito. É fácil identificar que certas alterações físicas como a lesão de uma parte do cérebro ou a introdução de certas substâncias químicas, interferem diretamente nos fenômenos físico-químicos, que por sua vez afetam os fenômenos mentais. No entanto, não é possível observar cientificamente, o sentido inverso da relação de causa e efeito, onde fenômenos inicialmente mentais dariam origem à fenômenos físico-químicos. A aceitação da existência desta segunda relação de causa e efeito, é o ponto central da segunda visão.

Adicionalmente, sabemos que a física moderna colocou em cheque o determinismo. Por exemplo, a equação de Schrödinger estabelece que dadas todas as variáveis que determinam o estado de um sistema físico no presente, só poderemos descrever o seu futuro em termos de probabilidades. Além disso, o estado de um sistema físico só pode ser descrito como uma distribuição de probabilidades, com precisão limitada pelo princípio de incerteza de Heisenberg. Por fim, um fenômeno físico não pode mais ser considerado separado do observador, pois a intenção deste afeta o resultado observado. Isto é informalmente chamado pelos físicos como o "fantasma na máquina" e pode servir como argumento a favor da segunda visão.

Talvez precisássemos estender o método científico tradicional para incluir a auto-observação conforme sugerida pelas antigas filosofias orientais através por exemplo, da meditação. Este método pode ser descrito pela metáfora de voltar o telescópio para dentro do próprio observador. A experiência da meditação nos traz uma certeza: existe uma consciência além dos fenômenos mentais (pensamentos, emoções, sentimentos e vontade). É por estarmos constantemente inundados por pensamentos, que não reconhecemos esta consciência mais fundamental. Atualmente existe pesquisa acadêmica explorando a meditação e os resultados são muito interessantes, demonstrando que a alteração intencional dos padrões mentais leva a profundas alterações nos fenômenos físico-químicos. Em outras palavras, demonstram a relação bidirecional de causa e efeito já citada.

Um último fato interessante é que a segunda visão esta presente nas especulações filosóficas de grandes físicos modernos como Erwin Schrödinger e David Bohm. Este assunto é muito extenso e existem uma infinidade de argumentos a favor e contra ambas visões, mas o objetivo aqui é ressaltar a relevância da segunda visão, e que talvez as neurociências estejam na direção errada.


Referências

http://www.photonics.cusat.edu/article2.html

Wholeness_and_the_Implicate_Order

What_is_Life (Schrodinger)

domingo, 23 de dezembro de 2007

Tão simples quanto possível

Gosto da frase “Make everything as simple as possible but not simpler” ou em tradução livre "Torne tudo o mais simples possível mas não seja simplista" do Albert Einstein. Essa frase pode ser interpretada considerando que todo problema possui uma “complexidade essencial” e na medida em que é abordado, fica impregnado com uma “complexidade mundana”. A frase então, quer dizer que você deve evitar o surgimento e buscar eliminar a complexidade mundana, sem perder nenhum elemento da complexidade essencial. A complexidade mundana tem três origens:

1. Na desordem, onde proliferam redundâncias e falta de ortogonalidade;
2. No uso de mais elementos do que os necessários para o problema em questão;
3. Nas escolhas inadequadas de notações e nomenclaturas.

Isso se aplica a qualquer campo de conhecimento, mas em especial, as soluções de TI são fontes inesgotáveis de complexidade mundana e talvez por isso a frase seja tão citada neste ramo. Em programação, o que chamamos de “código obscuro”, são exemplos abundantes dessas três causas de complexidade. Muitos profissionais se vangloriam da memorização de códigos e vocabulários sem relevância para o entendimento do problema original, e são incapazes de explicar qualquer coisa sem recorrer a esses códigos e vocabulários. Pior que isso, algumas vezes essa complexidade é alimentada e usada por maus profissionais para dificultar a entrada de outros no seu domínio (isso também é muito comum em direito e economia).

Em TI, alguns antídotos para a primeira causa são: padronização; estabelecimento de um glossário sem ambigüidades; reorganização periódica de requisitos e código buscando maior ortogonalidade dos elementos e uso do glossário.

A segunda causa é característica da falta de pragmatismo, mas também se alimenta da desordem. Em projetos de software, é comum o engano de pensar que quanto mais genérica uma solução, melhor. Em processos de desenvolvimento, significa trabalhar com processos e artefatos que não tragam retorno de investimento.

A solução da terceira depende de um certo talento e compromisso em ser didático. Requer o uso de nomes adequados para os requisitos, módulos, classes, métodos, funções, variáveis, tabelas e campos nas bases de dados. Os nomes devem estar alinhados com o glossário, que deve ser o mais intuitivo possível.

Para finalizar, considero que a consciência da existência dessa complexidade mundana e o empenho em eliminá-la, pode ajudar qualquer pessoa a aumentar a própria capacidade de entendimento e resolução de problemas complexos.